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Pesquisador, produtor cultural e engenheiro de som, o músico Luan Correia entrega ao público o primeiro trabalho de estúdio como Mbé: Rocinha (2021). Com lançamento pelo selo QTV, por onde passaram nomes como Tantão e os Fita e Saskia, o registro de sete faixas estabelece na criativa desconstrução dos elementos um precioso exercício de apresentação por parte do artista nascido e criado na favela da Rocinha. “Os samples funcionam como amostras de onde viemos e do que somos, as batidas deixam pegadas nas trilhas e os ruídos ressoam aquilo que não nos contam“, aponta o texto de lançamento do álbum que se abre para a chegada de um time seleto de colaboradores.
É o caso de Lucas Pires, em Mistura Baiana, Zé Mekler, na atmosférica Ponto, e a cantora Juçara Marçal, com quem divide as ótimas Cerimônia e A Caminho de Palmares, essa última, completa pela percussão de Luizinho do Jêje e Orlando Costa. São participações sempre pontuais, como interferências melódicas, rítmicas e vocais que sutilmente atravessam os temas ruidosos propostas pelo artista carioca, conceito que muito se aproxima do som incorporado por estrangeiros como Andy Stott e Forest Swords. Para a produção do trabalho, Mbé, cuja palavra em yorubá significa “existir”, contou ainda com a co-produção de Bernardo Oliveira e Mariana Mansur. Ouça:
Mbé – Rocinha
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