Pedra Preta (2018), esse é o título do primeiro álbum de estúdio do coletivo paulistano Teto Preto. Um dos projetos mais relevantes e influentes da recente cena de São Paulo, o grupo formado por Laura Diaz (voz, performance), Loic Koutana (performance), Pedro Zopelar (sintetizadores, bateria eletrônica), Savio de Queiroz (sintetizadores, bateria eletrônica) e William Bica (percussão, trombone) amplia de maneira frenética tudo que vinha sendo testado desde o início da carreira.
Entre reinterpretações de músicas já conhecidas do grupo, como Gasolina, além, claro, da intensa Bate Mais, canção de essência política entregue há poucos meses, o trabalho revela ao público uma série de composições inéditas. Vozes, ruídos eletrônicos, quebras e melodias tortas que atravessam o habitual techno sujo que vinha sendo produzido pelo coletivo para provar de novas possibilidades e ritmos, conceito reforçado de maneira evidente na canção que garante título à obra.
Teto Preto – Pedra Preta