![](http://miojoindie.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Angel-Olsen-All-Mirrors-700x700.jpg)
O tempo trouxe benefício incontestáveis à obra de Angel Olsen. Se em início de carreira, quando deu vida ao delicado Half Way Home (2012), a cantora e compositora norte-americana parecia mergulhada em um som minimalista e acústico, sempre contido, cada novo registro entregue pela artista parecia apontar para uma direção completamente distinta, indicativo do permanente processo de amadurecimento da musicista. E é justamente isso que se reflete no recém-lançado All Mirrors (2019). Quarto e mais recente álbum de estúdio da artista, o disco que conta com distribuição pelo selo Jagjaguwar mostra Olsen em sua melhor forma.
Sequência ao elogiado My Woman — 13º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2016 —, o registro que conta com produção de John Congleton (St.Vincent, Unknown Mortal Orchestra) mostra o avanço claro em relação a tudo aquilo que Olsen tem produzido nos últimos anos. São pouco menos de 50 minutos de duração em que a cantora se permite provar de novas possibilidades, mergulhando na composição de arranjos orquestrais, batidas e versos grandiosos, estrutura evidente durante o lançamento de Lark, há poucas semanas, ou mesmo durante o lançamento da já conhecida faixa-título do disco. Ouça:
Angel Olsen – All Mirrors